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segunda-feira, 7 de março de 2011

A VEZ E A VOZ DA MULHER: Persistência Singular

A VEZ E A VOZ DA MULHER:

Persistência Singular

Por muitas décadas dentre séculos, a Mulher sobreviveu na sombra do Homem - abaixando a cabeça dia após dia, andando um passo atrás do varão incontestável de seu pai ou de seu marido querido, cuja competência se media pelo tamanho de seu estrábico grito machista.
Humilhação, subserviência e escárnio... Grilhões forjados no trabalho doméstico e na desvalorização de sua força de trabalho em um mercado crescente capitalista após a II Guerra Mundial.

Cidadãs que outrora não gozavam dos direitos políticos, tratadas como pessoas de segunda categoria, queimou em praça pública um símbolo feminino para libertar-se da separação que o juízo mortal e humano determinou entre os gêneros de nossa espécie. Sutiã – acessório da vestimenta feminina e carta de alforria, pedra primordial para alicerçar o direito de ser igual a um ser tão capaz quanto ela.

Mesmo com a globalização social, econômica, religiosa, política, tecnológica, educacional, das mídias de comunicação em massa e dos filões mundiais, ainda há grupos sociais que dispõe da vida dessas mulheres da forma como melhor lhe convêm, obrigando-as a se comportarem, agirem e pensarem como se a ação de servir ao Homem fosse seu destino imutável.

Ao tentar sobressair-se a qualquer outro ser humano, o agente desta ação muitas vezes tende a se envenenar com a poção do poder e da posição alcançada. Porém, para que haja democracia e que esta seja de fato exercida pelo povo e para o povo, não deve haver distinções de qualquer natureza entre os atores dessa peça. Mas como em todo jogo político, a sucessão alternada do baralho nesse grande jogo de cartas da vida, a dança das cadeiras pode beneficiar ao povo por fim. Deve-se evitar a síndrome faraônica, cujo plano de governo retrocede no andamento dos projetos instituídos antes da eleição do atual governo.

A luta pelos direitos das mulheres foi uma batalha travada a passos de formiga, mas que com o tempo foi ganhando aliados de diversas naturezas, fortalecendo seu exército na marcha pela igualdade, aprimorando sua ideologia e conquistando por direito seu lugar ao sol.

David Lorenzon Ferreira
04 de fevereiro de 2011
www.clirc.com.br

Happy Birthday!

Happy Birthday!

Feliz Aniversário – vamos comemorar!
Mais um ano de minha vida para celebrar,
Alegria e fantasia nesta festa sem cessar,
Onde todos poderão enfim declamar.
Palavras e frases para soletrar,
Felicidade e animação sem parar,
Reunidos somos fortes,
Unidos com muita sorte,
Pela amizade compartilhada,
Neste Sarau comunal.

(David Lorenzon Ferreira
04 de março de 2011
www.clirc.com.br)

Calor de verão

Calor de verão

Dias quentes amolecem até os dentes,
Noites escaldantes na sauna de uma cama ardente.
Sonho com o frescor de uma brisa fria,
Delírios que poderiam refrescar,
Quando um vento gelado;
Através de minha janela,
Pudesse ultrapassar:
Soprando...
...soprando
Soprando.

David L. Ferreira
29 de janeiro de 2011
www.clirc.com.br

“Arch” “Angelos” Mikael

“Arch” “Angelos” Mikael

Uma vez foi assim, como era uma vez, um menino abençoado pelo dom divino em Deus! Foi assim uma vez, duas vezes e mil por fim, que seu sorriso agraciou nossa vida e coração.
Um querubim loirinho de olhos claros e cabelos cacheados. Assim nasceu entre nós o anjinho chamado Miguel. Como mencionado por nome na Bíblia, este anjo ou arcanjo, ocupava a posição de líder dos exércitos celestiais das batalhas outrora travadas entre o bem e o mau.
Aqui na Terra, logo ao chegar, seus pés não tocaram o chão, pois para evitar o mal, ele apoiou-se em uma Pilar. O amor que Miguel recebe é o amor que ele transmite, irradiando o bem ao qual foi destinado a propagar. Uma criança abençoada, um lindo menino gentil, formoso como as obras raras barrocas, esculpidas por inspiração celestial, não há quem não se apaixone por seus atos, palavras ou ser.
Esse infante menino tem em seu nome do que se orgulhar, inspirado num bravo arcanjo, destinado a comandar. Ele é o anjo do arrependimento e da justiça divina, cuja nova geração poderá por fim nos salvar.

David Lorenzon Ferreira
01 de fevereiro de 2011
www.clirc.com.br