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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Uma inestimável perda para o Patrimônio Histórico e Cultural de Rio Claro/SP





Nero tupiniquim



Indignação, revolta, repúdio – é o que podemos sentir por esses bárbaros, pobres de espírito e sem cultura, sem respeito ao patrimônio da humanidade, não somente de suma importância local, mas também mundial. Não é a toa que o brasileiro é considerado um povo sem consciência histórica e cultural, uma gente que não dá valor às raízes de sua história, um povo que não cultiva a continuidade histórica, política e social, um povo que dá mais valor à cultura estrangeira do que a nossa própria cultura.



Como se não bastasse o incêndio proposital ocorrido na Escola Estadual Joaquim Ribeiro (localizada na Rua 6, entre Avenidas 13 e 15 no centro de Rio Claro/SP, ocorrido no dia 27 de maio de 2010), esta madrugada de 21 de junho, esse ou esses Nero (s) tupiniquins destruíram o Museu Histórico e Pedagógico Amador Bueno da Veiga (localizado na Avenida 2 com a Rua 7, no centro de Rio Claro/SP), apagando parte de nossa memória e herança cultural. Peço desculpas aos indígenas denominados tupiniquins, pois vocês não são capazes de destruir sua própria cultura, pois vocês lutam para que as tradições de seu povo indígena, que é nosso povo também, se mantenham vivas através da perpetuação das tradições que seus filhos transmitirão para os filhos de seus filhos ad eterno.



Nem os animais destoem seu meio, porque é que essas “coisas” talvez “humanas” e depreciativas como esses indivíduos, se acham no direito de apagar uma herança que não é somente sua?



Se esses selvagens se acham no direito de usurpar a demente idéia de Nero (imperador na Roma antiga no ano de 64 d.c.; Nero Cláudio César Augusto Germânico, em latim Nero Claudius Cæsar Augustus Germanicus (nasceu em Antium, em 15 de dezembro de 37 d.C., morreu em Roma, em 9 de junho de 68), foi um imperador romano que governou de 13 de outubro de 54 até a sua morte, a 9 de junho de 68) e sair pelas ruas de Rio Claro ateando fogo no patrimônio histórico e cultural de nossa cidade, por que é que não podemos, quando esses bárbaros selvagens forem presos, julgá-los e condená-los à fogueira no tribunal da “Santa Inquisição” pelo pecado e barbárie do extermínio, aniquilação e assassinato de nossa memória, pela memória de nossos filhos, herança deixada por nossos, pais, avós, bisavós, tataravós, ou seja, pelo registro de nossa cultura, mesmo que a maioria do povo não a tenha tomado como “sua”, adquirido conhecimento, cultura e respeito por tudo aquilo que o antecedeu nesta terra.



David Lorenzon Ferreira

CLIRC – Centro Literário Rio Claro / 21 de junho de 2010

www.clirc.com.br

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